Presidente do Olodum participa de seminário que faz homenagem ao poeta campinense Arnaldo Xavier

Presidente do Olodum em Campina Grande

O poeta Campinense Arnaldo Xavier, que direcionou os seus trabalhos à literatura afro-brasileira, será o homenageado do Projeto Agosto da Igualdade – 215 anos da Revolta dos Búzios, que ocorrerá nos dias 29, 30 e 31 de agosto, em Campina Grande. O encontro será promovido pelo Movimento Negro de Campina Grande. O seminário é gratuito e acontece a partir das 14h, no Mini Teatro Paulo Pontes do Teatro Municipal Severino Cabral.

O Presidente do Olodum e Mestre em Direito Público, João Jorge Rodrigues (foto), é um dos convidados do evento, que está voltado para a educação inclusiva, o combate ao racismo e a reflexão em torno dos 10 anos de criação da Lei 10.639\03, que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana.  Além disso, as ações tem como objetivo debater o genocídio da juventude negra em Campina Grande.  O projeto Agosto da Igualdade recebe apoio do centro de Ação Cultural (Centrac).

Presenças
Estão confirmadas ainda as presenças da Doutora em Educação e professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB),  Ana Célia da Silva e da Diretora de Cultura de Arte do Ilê Aiyê, pós- graduada em História da África pré-colonial e Diretora do Centro de Culturas Populares e Identitárias da Bahia, Arany Santana. O cartunista, publicitário, roteirista, escritor, jornalista e Presidente do Conselho Editorial da Revista Raça, Maurício Pestana, também estará no seminário.

 Laura Berquó, Presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB) irá participar do evento assim como o Mestre em História e Especialista em História e cultura afro-brasileira Ariosvalber de Sousa Oliveira e o Secretário de Cultura do Estado da Paraíba Chico César.

O poeta
Arnaldo França Xavier nasceu no bairro de Santo Antônio, em Campina Grande em 19 de novembro de 1948. O poeta participou do Cineclube Glauber Rocha e pertenceu ao Grupo Levante, de tendência Marxista. O escritor estreou na poesia com 25 anos, na série Violão de Rua, publicada no início da década de 60, pelo Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). A literatura de Arnaldo Xavier é definida pelos poucos críticos que o analisaram como sendo engajada, centrada na denúncia social e na valorização do negro na literatura afro-brasileira.

Foto: Márcio Lima (Folhapress)
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