Economia | Costureiras são profissionais disputadas durante o Maior São João do Mundo


A realização do Maior São João do Mundo gera uma média de 10 mil empregos diretos e indiretos. Nesse cenário, as costureiras são profissionais disputadas e não é difícil entender o motivo: os 14 grupos da Associação de Quadrilhas Juninas de Campina Grande (Asquaju-CG) farão ao todo 112 apresentações durante o mês de junho. Para garantir que os dançarinos fiquem impecáveis, os trajes juninos são fundamentais.

Com a procura intensa por parte dos quadrilheiros, as costureiras chegam lucrar até R$ 10 mil para a confecção dos vestidos e fazem verdadeiras maratonas de 8h de trabalho para conseguir entregar 40 vestidos no prazo estipulado.Cada vestido chega a pesar 5kg e reúnem até 15 metros dos mais variados tecidos.

É o caso da costureira Nilda de Fátima, 54. Ela conta que recebeu uma encomenda em março e até ontem não havia terminado os mais de 40 vestidos solicitados pela quadrilha ‘Atração da Serra’. “Comecei em março e estou na metade, porque cada vestido exige detalhes, bordados e muita atenção. Cada costura custa em média R$ 250,00 e agora estamos acelerando a produção, que passou para três vestidos por dia. Eu tenho um sobrinho que me ajuda nisso tudo, inclusive na finalização das roupas”, conta.

Foto: Chico Martins
(Atualizado em 23 de maio de 2013)
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