Economia | Quando o assunto é morar bem, Catolé e Mirante lideram ranking de procura em Campina


Quando o assunto é morar bem, os bairros Catolé, Alto Branco e Mirante são as áreas mais procuradas. Esses locais lideram o ranking de investimento imobiliário das classes A e B de Campina Grande. A valorização dessas áreas gerou aumentos expressivos no preço de compra: um terreno padrão de 8m x 20m, por exemplo, custa em média R$ 70 mil, mais da metade de todo o valor de um imóvel vendido em Bodocongó, região sudoeste da cidade, onde uma casa com dois quartos é vendida por R$ 110 mil.

No bairro das Malvinas, um terreno com as mesmas dimensões de uma área vendida no Alto Branco ou Mirante custa a metade do preço: R$ 35 mil. Para os consumidores das classes C, D e E, os corretores apostam em vendas de loteamentos, como explica o corretor Cláudio Medeiros, 29, que atua nesse ramo há seis anos. Ele conta que em 2011 conseguiu vender 108 imóveis, a maioria casa, seguindo esse perfil de clientes.

Segundo Cláudio Medeiros, focar na venda de imóveis voltados às classes mais baixas é algo muito rentável. “Esse público procura mais casas, é uma tendência muito forte. Por exemplo, um apartamento básico no bairro co Catolé custa cerca de R$ 130 mil, enquanto uma casa mais ‘robusta’ em bairros como Bodocongó custam em média R$ 140 mil. Uma casa mais simples que é construída nas Malvinas ou Rocha Cavalcante é vendida por R$ 110 mil. Se fosse colocar o mesmo projeto e acabamento, mas no bairro do Catolé, seria no mínimo R$ 200 mil”, explicou.

Condomínios de alto padrão e apartamentos para classes A e B – Os condomínios horizontais, com opções de área de lazer e academia, são apontados pelos corretores como uma das tendências imobiliárias mais procuradas pelas classes econômicas A e B da população campinense. Apesar disso, o delegado do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB), José Garibaldi Porto Júnior, faz um alerta: “Eu acredito que a quantidade de condomínio fechados chegaram ao limite, porque as ofertas já estão um pouco acima da demanda, apesar do sucesso de todos eles”, diz. Sete condomínios fechados estão localizados em Campina e região.

Fonte:
Ligia Coeli // Jornal Correio da Paraíba
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