Economia | Lojas de vestuário de Campina Grande começam o ano com aumento de 15,7% nas vendas


A Câmara dos Dirigentes Lojistas de Campina Grande acaba de divulgar o Indicador de Atividade Econômica referente ao mês de janeiro de 2012. “Fazemos essa pesquisa desde fevereiro de 2009. Pudemos observar que historicamente registramos queda no faturamento das empresas na comparação com dezembro do ano anterior e temos observado crescimento nos últimos 3 anos das vendas em janeiro, na comparação com igual período do ano anterior.”, afirma Tito Motta, presidente da CDL.

Na variação de vendas entre janeiro de 2012 e janeiro de 2011, o setor de vestuário foi o que mais cresceu em Campina Grande, com 15,7% no aumento das vendas. Em seguida vem o setor de construção civil (14,8%), veículos (13,7%), calçados (11,2%) e alimentação (7,7%). A avaliação dos resultados obtidos na pesquisa mensal foi realizada pelo Departamento de Pesquisa e Estatística da CDL, junto com empresários associados à entidade de sete setores representativos da economia da cidade.

A maior queda em janeiro de 2012, na comparação com dezembro de 2011, ficou para o setor de alimentação, que registrou índice negativo de -35,6%. Praticamente todos os setores foram deficitários nessa relação janeiro/dezembro: Vestuário -0,1%, Calçados -9,9%, Móveis e Eletrodomésticos -9,7%, Serviços -13,5%, Veículos -2,7%, Construção Civil -19,1%.

“Essa comparação de janeiro de 2012 com dezembro de 2011 não tem um significado econômico muito forte, pois sofre o efeito da sazonalidade das vendas referentes ao período de Natal, que historicamente são excelentes para o varejo”, afirmou Tito Motta. Para ele, a retração nas vendas de -9,83%, na média dos setores é positiva, pois nos últimos 3 anos aconteceram retrações maiores, com quedas de -16,56% em janeiro de 2011, na comparação com dezembro de 2010; e, de -22,79%, na comparação de janeiro de 2010, com dezembro de 2009. “Ou seja, esse janeiro foi o melhor dos últimos 3 anos, por que apesar de termos crescido 9,41% na comparação com janeiro de 2011, obtivemos um indicador mais positivo, na comparação sazonal com dezembro do ano passado”, explica o economista.
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