A Polícia Federal investiu, nos últimos dois anos, R$ 1,4 milhão para custear um projeto de pesquisa e desenvolvimento do ‘e-Pol’, um sistema que será desenvolvido por professores e alunos do campus local da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O objetivo do sistema é produzir e divulgar inquéritos digitalizados, o que implica em reduzir o tempo de investigação, além de permitir o acesso aos documentos via intra e internet. Entre as primeiras cidades a receber o projeto piloto está Campina Grande. A previsão é de que o sistema entre em fase de testes a partir de maio de 2012 e após isso será implantado todas as unidades da PF de todo o país, no prazo de dois anos.
Com a medida, a PF terá mais agilidade na elaboração e divulgação de processos judiciários. “A ideia é informatizar os processos de investigação de polícia judiciária e permitir que a PF deixe de fazer os inquéritos em papel e os digitalize completamente”, explicou o coordenador do curso de computação da UFCG, Dalton Serey. As pesquisas envolvem 18 alunos e professores da UFCG e outros 10 pesquisadores do Rio Grande do Norte.
Além disso, o projeto poderá reduzir o gasto com papéis. “Será uma economia de papel, já que existe inquéritos de até 15 mil folhas e os advogados pedem cópia desses materiais. Tem também a economia processual, porque o transporte e o processo de tirar cópias demoram até 10 dias, e no inquérito digital, essa informação teria o acesso mais fácil e de forma automática”, disse Serey.